segunda-feira, 14 de abril de 2008

Vinagrete de polvo.

Desde que fui a Portugal tenho vontade de relembrar algumas coisas que comi por lá. E uma das coisas que eu mais curti de provar em terras d’além mar foi o vinagrete de polvo. Em segundo, chocos grelhados, mas esses vão ficar pra outra vez.

A receita é simples, Trivial e fica uma verdadeira delícia de entrada.
Pra ficar com uma boa apresentação, usei um truque do meu amigo Alex Atala. Vi no Mesa para Dois que ele serve ostras sobre uma cama de sal grosso, em um prato escuro. O sal parece gelo, dando um ar de frescor ao prato. Segue a minha versão do vinagrete.


Dificuldade: fácil
Rendimento: 4 porções

Ingredientes
1 polvo médio inteiro
1 cebola cortada em cubinhos
1/2 pimentão amarelo cortado em cubinhos
1 xícara de Vinagre de Álcool
Salsa picada
Azeite de Oliva
Sal

Modo de preparar
Ferva uma panela de água com uma generosa pitada de sal. Dizem que o polvo fica mais macio se congelado antes do preparo, porque o gelo ajuda a quebrar as fibras da carne. Então siga a dica e, quando a água estiver fervendo, mergulhe e retire rapidamente o polvo da água umas 3 vezes. Esse “escaldar” ajuda a dar maciez à carne. Depois deixe cozinhar por mais ou menos 1 hora, ou confira com um garfo se ele está bem mole.
Agora é só escorrer e cortar os tentáculos em pedaços com cerca de 1cm. Junte a cebola picada, o pimentão, a salsa e vá colocando vinagre, sem que cubra toda a mistura. Corrija o sal. Regue com bastante azeite, misture tudo, cubra com um plástico filme e deixe na geladeira de um dia para o outro. Tire um pouco antes de servir, para que fique quase à temperatura ambiente.

Sirva com torradinhas ou pão francês cortado em fatias finas.


Dica 1: tem gente que escova o polvo antes de cortar, para tirar um pouco da pele escura. Eu não fiz, mas pode ser que funcione.

Dica2: se você achar muito ácido, pode adicionar uma colher de chá de açúcar à mistura, mexendo bastante, antes de corrigir o sal.

Ps1: O dono do restaurante me explicou essa receita há 2 anos, em Paço d’Arcos, perto de Lisboa. Se esqueci algo ou cometi alguma gafe, por favor, me corrijam os amigos lusitanos.

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